sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Conhecendo Pedra Preta: vale a pena ler

                                    SOBRE PEDRA PRETA

FATOS DESCRITOS EM 1955 NO LIVRO DE HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE DE CÂMARA CASCUDO E CRIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO NORTE DO HISTORIADOR NESTOR LIMA.

Compilado por Elias Estevam Pimentel Damasceno.

DISTRITO DE PEDRA PRETA

Nome de propriedade rural.  A população adensou-se provocada pelos trabalhos da Construção da Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte, hoje Sampaio Correia, engenheiro que construiu a mesma, inaugurando-se a estação local de Pedra Preta em 14-11-1913.

Distrito pelo Decreto-lei n° 603, de 31-10 1938.

ORIGEM PROVÁVEL DO NOME DE PEDRA PRETA

ITAÚ – nome de um chefe dos indígenas Paiacus, século XVIII, cuja aldeia era o local que lhe herdou a denominação, Itá-u, que quer dizer PEDRA PRETA ou também de Itá-u, do verbo comer, significando o come ferro, o manja ferro.
Hans Staden cita um chefe Tupinambá com o mesmo nome.

MUNICÍPIO QUE PEDRA PRETA ERA DISTRITO

Itaretama (Abundâncias de pedras, Itaretama, hoje Lages).
POVOADO

 “Pedra Preta” é um povoado florescente, a margem da Estrada de Ferro Central, a 25 quilômetros de Lages e a 123,932 quilômetros de Natal, com uma altitude de 161,360 metros sobre o nível do mar.
Tem Capela de São Francisco de Assis, Escola Rudimentar [decr. 153 de 19 de setembro de 1921], agora é Escola Isolada Estadual em prédio próprio inaugurado a 1° de janeiro de 1935, seis casas de residência, três estabelecimentos comerciais, feira aos sábados e ao redor, grandes culturas de algodão e fazenda de criação de gados.

FAZENDAS

Pageú; fazia parte da data de sesmarias de Rodrigues Alves Correia, em 1736. No século seguinte pertenceu ao Capitão João Damasceno Bezerra e posteriormente, ao seu filho, o Coronel Francisco Damasceno Bezerra. Hoje é fazenda de Antônio Pinto e filhos.

Olho D água do Capim; em fins de século XIX, e início do seguinte pertencia ao Capitão João Damasceno Bezerra. É uma comunidade com aproximadamente trinta residências, no município de Pedra Preta e divisa com Jandaíra.

Mororó; que foi de dona Honorina de Souza Barros. Hoje é de Nelson Paiva.

Camaleão Cotó; foi do Capitão João Damasceno Bezerra, herdada por seu filho Manoel Damasceno Bezerra. Hoje é dos herdeiros de Arcênio Pimentel Damasceno.

Capoeira; foi do Capitão João Damasceno Bezerra e de seu filho Manoel Damasceno Bezerra. Hoje é dos herdeiros de Osvaldo Santiago da Câmara.

Boa Esperança; foi do Capitão João Damasceno Bezerra e do seu filho Francisco Damasceno Bezerra.  Hoje é dos herdeiros de Ari Pacheco.

Serra do Lombo; do Capitão João Damasceno Bezerra. Hoje pertence a diversos, formam comunidades atualmente em território dos municípios de Lages e Pedra Preta.

CIMITÉRIO

 O Capitão João Damasceno Bezerra participou da comissão que construiu o Cemitério.

ADMINISTRADOR
Francisco Damasceno Bezerra, de 1908 a 1910, reeleito para o período, 1911 a 1913.

O ESCRAVO

Na segunda metade do século XIX, os escravos estavam concentrados nas fazendas, dentre as quais, Pageú, do Capitão João Damasceno Bezerra.

A RIQUEZA

No sertão, no século XIX, as riquezas que surgiam das criações eram largamente ampliadas com o cultivo do algodão. Nesta região, em meados daquele século, cultivando algodão, milho, feijão, beneficiando a cêra e a palha de carnaúba, criando gado e minhunças, fazia parte, o Capitão João Damasceno Bezerra e Luiza Francisca Bezerra nas fazendas Boa Esperança e Pageú.

O Capitão João Damasceno Bezerra nasceu em 1817 e faleceu em 1889.




Enviado via e-mail por: Elias Estevam Damasceno

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